Anúncio de 11,25% na taxa de juros, em janeiro de 2024, ampliou otimismo do mercado para novas instalações ao longo deste ano
As consecutivas quedas da taxa Selic, verificadas no segundo semestre de 2023 e no início deste ano, elevaram o número de unidades consumidoras atendidas por energia solar em telhados e pequenos terrenos em cerca de 50%, segundo mapeamento divulgado pela fintech Meu Financiamento Solar.
Nos últimos cinco meses, a taxa básica de juros sofreu uma série de reduções no país: foram três entre agosto e dezembro de 2023 e uma em janeiro de deste ano, fazendo os juros caírem de 13,25% para 11,75%, sendo este o menor valor percentual desde fevereiro de 2022.
A expectativa do mercado é que novas quedas ocorram em 2024 e aumentem ainda mais o otimismo dos consumidores na tomada de decisão por novas instalações fotovoltaicas.
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Segundo o levantamento, entre os meses de agosto e dezembro de 2023, cerca de 600 mil novas unidades consumidoras aderiram ao uso da fonte solar em suas residências, empresas e propriedades rurais, contra os 400 mil novos consumidores conectados à geração fotovoltaica no primeiro semestre do ano passado.
“Com o novo anúncio de 11,25% da Selic em janeiro deste ano, o mercado fotovoltaico deve entrar em nova onda de otimismo e crescimento, já que o cenário de queda da taxa de juros impulsiona significativamente o setor de energia solar, pois garante mais facilidade de contratação de financiamento pelos clientes, além de reduzir do tempo de retorno do investimento”, avalia Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar.
Além da queda da taxa Selic, outro fator que teria impulsionado o crescimento do uso da geração fotovoltaica está ligado ao aumento de consumo de eletricidade causado pela onda calor que atingiu várias regiões nos últimos meses, aumentando assim a busca por painéis solares como alternativa de eficiência energética, redução de gastos e maior conforto térmico.
Outro ponto fator de crescimento da procura por painéis solares apontado pelo Meu Financiamento Solar é a proteção contra a inflação energética, que blinda o consumidor das oscilações tarifárias que podem acontecer com escassez hídrica e aplicação de bandeiras vermelhas.
“Os consumidores residenciais são os mais impactados pelas altas tarifas de energia elétrica no país. Notamos uma procura crescente no financiamento de energia solar para condomínios, que buscam reduzir a conta do consumo das áreas comuns dos prédios”, destaca a diretora do Meu Financiamento Solar.
Fonte: Canal Solar – Henrique Hein
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